Foto: Rafael Felipe
Entre os quelônios da fauna brasileira encontram-se as tartarugas-do-mar, as tartarugas-da-amazônia, os jabutis, os tracajás, os matamatás e os muçuãs.
Os quelônios constituem uma ordem de répteis (Chelonia ou Testudinata) que têm o corpo encaixado num casco formado de uma parte dorsal e convexa (a carapaça) e outra, ventral e plana (o plastrão). Pertencem à subclasse dos anapsídeos e compreendem espécies aquáticas, semi-aquáticas e terrestres que vivem geralmente nas regiões mais quentes do mundo. Tartarugas, cágados e jabutis representam essa ordem, que inclui mais de 300 espécies, classificadas em 12 famílias.
Em alguns cágados, a carapaça não se constitui de uma peça inteiriça, mas sua parte posterior se articula com a anterior, o que permite ao animal encolher o casco e aproximar do plastrão a extremidade posterior. O casco tem arcabouço ósseo e deixa livre a cabeça, os membros e a cauda, em geral retráteis.
A alimentação dos quelônios, herbívora em muitas espécies, é carnívora ou mista nas aquáticas. A respiração, pulmonar, também se realiza nas formas aquáticas por meio de órgãos acessórios situados na cloaca: as brânquias cloacais, que funcionam quando o animal se acha submerso. A reprodução é ovípara. Os quelônios terrestres enterram os ovos no solo; os de água doce os depositam no fundo dos lagos e rios, ou na lama das margens; os marinhos, na areia das praias, longe do mar, o que força os filhotes recém-nascidos a se moverem logo para a água, antes que o calor ou eventuais predadores lhes causem danos.
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