sexta-feira, 26 de novembro de 2010

[HISTÓRIA DA AMAZÔNIA] A grande e esplendorosa Amazônia

A Amazônia, a imensa região que ocupa dois quintos da América do Sul, falta consenso e sobra polêmica, fantasia a imprecisão. Em torno dessa terra cujo nome foi tirado das brumas da fantasia, foi-se formando uma serie de mitos e meias verdades que se incorporam ao imaginário coletivo. Às vezes, tal imaginário chega á próprio ciência ou aos discursos oficiais dos países que a compõem.
Esses mitos e meias verdades são utilizados na manipulação da opinião pública nacional ou mundial, de acordo com os objetivos específicos a serem atingidos em  determinados momentos. Mais do que nunca, lança-se mão dessas verdades fantasiosas.
A própria região constitui, em si, primeiro grande mito. O que é a Amazônia? Segundo a definição e as estatísticas, sua extensão pode variar. Será a Amazônia a área de 7.840.000 Km² que compõe os países do Tratado Amazônico? É a região, cerca de 7 milhões de quilômetros quadrados, que  compreende a área banhada pela  bacia do Amazonas e seus afluentes? Ou circunscreve-se ao domínio da fauna e flora equatoriais, com cerca de 6 milhões de quilômetros quadrado?
Muitos desses mitos têm uma origem tão fantástica quanto a existência das mulheres guerreiras que lhe deram nome. Um deles celebra que a Amazônia é Brasileira. Cerca de 33% da região pertencem aos países andinos, nos quais está a nascente da maioria dos seus rios, inclusive do próprio Amazonas. Com a exceção do Xingu, do Tocantins e do Tapajós, quase todos os outros rios amazônicos nascem fora do território brasileiro.
Outro mito é o da homogeneidade. Politicamente, a região espalha-se por oito países e uma colônia: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. Geograficamente, nela domina a heterogeneidade. As altitudes partem do nível do mar e chegam a alguns milhares de metros. A temperatura pode ser gélida nas áreas mais baixa. A vegetação varia da floresta equatorial aos campos e savanas, passando por pântano e matas de palmeira.

A economia e a forma de ocupação também diferem bastante. Vão do mais primitivo extrativismo a modernas áreas industriais em suas grandes cidades. A região é um imenso patrimônio.

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